A paginação de madeira do forro do mirante Lúcia Almeida, do programa “Nosso Centro”, chega a 100% de conclusão nesta quarta-feira, 6/3. São 1.900 metros quadrados de forro, com madeira de cumaru, (Dipteryx odorata), com seu contorno que lembra um banzeiro, na obra da Prefeitura de Manaus, às margens do rio Negro.
As 5.500 ripas de cumaru vieram de Itapiranga para Manaus. A madeira é muito usada na construção civil, dando toque especial ao projeto arquitetônico do mirante, além de proporcionar conforto térmico e acústico. O projeto arquitetônico é do Instituto Municipal de Planejamento Urbano (Implurb) e os recursos investidos são do Tesouro municipal.
Com mais de 95% de obras concluídas, o prédio está na fase de finalização de serviços, acabamentos e ajustes técnicos, além de testes de iluminação. A iluminação por exemplo usa desde luminárias LED (525 unidades) até refletores de 200W (12 unidades) e de 15W (30 unidades), além de luzes de emergência (107 unidades) para dar segurança, luminosidade ao ambiente de dia e à noite e literalmente fazer brilhar os grandes destaques da edificação, como o forro, as varandas laterais e o grande deque frontal.
O prédio já recebe pintura artística em grandes murais centrais e também vai ganhar paisagismo.
Internamente, o mirante conta, ainda, com instalação de extintores de incêndio e das luminárias de emergência, pinturas da fachada pelo lado do rio Negro e de trechos do imóvel. Paralelamente, a varanda principal curvada recebe o guarda-corpo. No entorno, operários trabalham na colocação de paver na rua e de pedra São Thomé, no térreo.
Essa é a primeira etapa de obras do programa “Nosso Centro”, lançado pela gestão David Almeida em 2021 e que, desde então, vem reabilitando o centro histórico da capital em várias frentes e integrando diversas secretarias e órgãos. E são quatro obras em execução – mirante Lúcia Almeida, casarão Thiago de Mello, largo de São Vicente e píer turístico.
O “Nosso Centro” visa o resgate do centro histórico da capital amazonense, envolvendo ações de economia, turismo, história, empreendedorismo, cultura, arte e habitação, com, ao menos, três etapas de implantação e matriz de responsabilidade.
Paralelamente à intervenção, a prefeitura monta as operações para ocupação dos prédios, implementa a sinalização gráfica personalizada dos espaços públicos e cria um manual de bom uso das edificações, para o melhor aproveitamento das novas áreas que em breve serão inauguradas e vão poder receber a todos os visitantes.
Madeira
“Estamos nos acabamentos do forro em madeira, retoques de pintura, instalações dos brises aplicados na fachada e do guarda-corpo metálico da varanda no deque principal, além de serviços na subestação. Quanto ao píer turístico, que está sendo construído no estaleiro, passamos de 84% de conclusão, com todas as passarelas e poitas produzidas. A sua montagem vai ocorrer com as estruturas sendo trazidas rebocadas pelo rio, do estaleiro onde está sendo construído”, explicou o diretor-presidente do Implurb, Carlos Valente.
Com o inédito píer turístico a prefeitura estará atendendo a população e o trade turístico, proporcionando uma estrutura única com segurança, comodidade e adequada para receber os operadores de passeios turísticos. “O prefeito David Almeida tem muito orgulho de estar aportando recursos nesta grande mudança sobre a importância do Centro de Manaus. A diretriz que seguimos é de que o trabalho não para e que temos, hoje, uma nova dinâmica de gestão pública, muito assertiva e muito comprometida com seu futuro e sua pujança na representatividade de toda a região amazônica”, completou Valente.
A varanda frontal do mirante segue avançando na construção e será um dos pontos mais instagramáveis no edifício com vista para o rio Negro em vários ângulos, ali na chamada ilha de São Vicente.
A concessionária de energia da capital fez troca de postes de iluminação e da rede elétrica, reduzindo a fiação exposta e melhorando a ambiência e visual da área e entorno.
No casarão Thiago de Mello, na rua Bernardo Ramos, os serviços foram finalizados. O casarão tem mais de 352 metros quadrados, e é uma edificação histórica datada de 1908. O imóvel é classificado como uma unidade de interesse de preservação de segundo grau, de acordo com Decreto Municipal 7.176/2004.
O programa de reabilitação da prefeitura fez a desapropriação de seis imóveis que estavam abandonados no local, mantendo a ambiência do entorno.
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