A televisão estatal cubana informou neste sábado (7) que o número mortos após a explosão do hotel de luxo Saratoga, em Havana, capital de Cuba, subiu para 25. O incidente ocorreu na sexta-feira (6), e está sendo investigado pelas autoridades do país.
Dados preliminares apontam que uma criança e uma mulher grávida estão entre as vítimas, assim como um turista espanhol. Ainda segundo a televisão, o número de feridos pela explosão subiu para 65, depois que uma pessoa foi retirada dos escombros e levada para um hospital na cidade.
Até o momento, as autoridades cubanas afirmam que a principal hipótese por trás da explosão é um vazamento de gás acidental. “Tudo indica que a explosão foi causada por um acidente”, disse o gabinete presidencial cubano em um tuíte.
Imagens do local mostraram a fachada do hotel destruída em pelo menos três andares. Nuvens de poeira e fumaça podiam ser vistas subindo em torno de detritos no chão. Ônibus e carros foram vistos destruídos no entorno.
O perfil no Twitter da Presidência de Cuba informou que o presidente, Miguel Díaz-Canel, esteve no local da explosão. Diáz-Canel estava acompanhado do primeiro-ministro cubano, Manuel Marrero, e do presidente da Assembleia de Cuba, Esteban Lazo.
O presidente também visitou o hospital hospital Hermanos Ameijeras, para onde foram transferidas várias das vítimas.
A CNN apurou que o hotel – que é um dos mais populares de Havana – estava praticamente vazio por causa da pandemia.
Ele fica próximo ao Capitólio de Havana, que foi sede do Congresso de Cuba até a revolução de 1959 e que hoje em dia abriga a Academia Cubana de Ciências e a Biblioteca Nacional de Ciência e Tecnologia.
Segundo o site do Hotel Saratoga, localizado no centro histórico da capital cubana, o edifício possui 96 quartos, dois bares, dois restaurantes, um spa, uma academia de ginástica e uma piscina no terraço.
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