Os números de novos casos e mortes por Covid-19 continuam a diminuir desde o final de março, de acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS). Durante a semana de 18 a 24 de abril, foram relatados mais de 4,5 milhões de casos e mais de 15 mil mortes em todo o mundo. Os índices representam quedas de 21% e 20%, respectivamente, em comparação com a semana anterior.
No boletim semanal divulgado nesta quarta-feira (27), a OMS alerta para o aumento no número de infecções semanais registrado nas Américas, alta de 9%, e na África, elevação de 32%. Já o número de óbitos teve aumento de 41% no Sudeste Asiático, devido a um atraso na notificação de mortes pela Índia, e de 110% na África.
Até o dia 24 de abril, foram confirmados mais de 500 milhões de casos e mais de seis milhões de mortes pela doença em todo o mundo.
Entre os países, os maiores números de novos casos semanais foram relatados na Alemanha (675.022 novos casos; queda de 13%), Coreia do Sul (589.442; -39%), França (542.896; – 34%), Itália (419.374; -1%) e Estados Unidos (298.306; +21%).
Os números mais elevados de novas mortes semanais foram registrados nos Estados Unidos (2.354 novas mortes; queda de 24%), na Rússia (1.402; -21%), na Coreia do Sul (1.041; -38%), Itália (1.007; +7%) e Reino Unido (903; -47%).
Monitoramento de variantes
A variante Ômicron do novo coronavírus continua sendo a linhagem predominante em circulação no mundo. Entre as 257.337 sequências disponibilizadas no banco de dados internacional Gisaid, a partir de amostras coletadas nos últimos 30 dias, 256.684 (99,7%) eram Ômicron, 47 (<0,1%) eram Delta e 555 (0,2%) sequências não foram atribuídas a uma linhagem.
A OMS pondera que embora a diminuição nas sequências seja consistente com a tendência geral de diminuição em novos casos, os índices também podem refletir mudanças nas políticas de vigilância epidemiológica em alguns países.
Diante das mudanças nas estratégias de amostragem e sequenciamento, a OMS recomenda a manutenção da vigilância genômica do vírus pelos países.
Desde o surgimento da Ômicron em novembro de 2021, o vírus continuou a evoluir, dando origem a muitas linhagens descendentes e recombinantes. A OMS afirmou que monitora continuamente as diferentes linhagens e que a diversificação genética da Ômicron indica uma pressão do vírus pela adaptação aos hospedeiros humanos.
De acordo com a OMS, cada linhagem possui mutações adicionais ou diferentes. No entanto, os impactos de cada mutação ou constelação de mutações não são bem conhecidos atualmente pela comunidade científica, o que requer o monitorando de quaisquer alterações associadas na epidemiologia da doença.
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