O rio Negro em Manaus subiu 17 centímetros (cm) desde o dia 28/10, quando atingiu o recorde histórico de vazante, de acordo com a medição do Porto de Manaus. O rio parou de descer no dia 27/10 e subiu 5 cm no dia 28/10, 5 cm no dia 29/10 e 7 cm nesta segunda-feira, dia 30/10.
O último Boletim de Alerta Hidrológico da Bacia do Amazonas, do Serviço Geológico do Brasil (SGB) apontou que o rio Negro continua subindo em São Gabriel da Cachoeira, Tapuruquara e Barcelos, mas apresenta níveis ainda considerados baixos nestas estações.
O rio Branco, um dos maiores afluentes do Negro, iniciou a semana com subidas em Boa Vista, mas voltou a descer nos registros mais recentes, já em Caracaraí, o rio continua em processo de subida, uma média diária de 12 cm.
O boletim do SGB aponta que o rio Solimões iniciou a semana com subidas em Tabatinga, mas apresentou certa estabilidade nos registros mais recentes. Em Fonte Boa, também apresentou elevação de nível, na ordem de 12 cm (média diária). Em Itapéua, o Solimões iniciou a semana indicando estabilidade e nos últimos dias, subiu uma média de 6 cm. Em Manacapuru, o rio apresentou certa diminuição no processo de descida nesta semana.
Na bacia do rio Purus, o Rio Branco no Acre voltou a descer ao longo da semana. Em Beruri, o rio Purus apresenta diminuição no processo de descida, registrando nos últimos dias pequenas oscilações positivas.
O rio Madeira voltou a descer ao longo da semana, uma média diária de 4 cm em Porto Velho e 2 cm em Humaitá.
E o rio Amazonas apresentou certa diminuição no processo de descida, como é o caso de Itacoatiara, Parintins e Óbidos, voltando a subir em Almerim.
Atravessando uma seca sem precedentes, a Amazônia registrou pelo menos 21 mínimas históricas no volumes de seus rios nos últimos dois meses, de acordo com o SGB.
Desde 1º de setembro, o serviço reforçou o monitoramento do volume de água nos rios da Região Amazônica. Nesse período, houve 92 medições. Destas, 21 vazões (volume de água) foram mínimas históricas. Em suma, a cada cinco mensurações, uma trouxe resultados negativos recordes.
As mínimas históricas foram identificadas em 13 rios. Sete estão no Amazonas, quatro em Rondônia, um no Pará e um no Acre. Os rios ficam nas seguintes cidades: Tabatinga (AM), Manacapuru (AM), Itacoatiara (AM), Jatuarana (AM), Prosperidade (RO), Itapéua (AM), Seringal da Caridade (AM), Capixaba (AC), Manaus (AM), Pimenta Bueno (RO), Sítio Bela Vista (RO), Tabajara (RO), e Óbidos (PA).
Tabatinga, Manacapuru e Itacoatiara tiveram três mínimas históricas em três medições.
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